A Mídia: ‘Quem sou eu para julgar’ gays, diz o papa em coletiva rara
O vídeo abaixo:
Acompanhado de textos como:
“Cinco meses após ter assumido o posto máximo da Igreja Católica, o papa Francisco sinaliza posições mais abertas do que seu antecessor Joseph Ratzinger, o agora papa emérito Bento 16, que renunciou ao cargo.”
O Papa: “Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”
“A Igreja não discrimina os homossexuais. O que ela prega a eles é o que ensina a todos os católicos, indiscriminadamente: que o exercício da sexualidade só é possível dentro do matrimônio aberto à fecundidade e à procriação, porque este é o projeto original de Deus, desde o princípio da Criação.
Alguém pode argumentar que esta é uma posição intolerante ou retrógrada. Afinal, não foi o próprio Papa Francisco quem disse, no voo de volta de sua viagem ao Brasil: “Quem sou eu para julgar?”? Antes de alardear essa fala do Papa, porém, importa colocá-la em seu devido contexto. O Papa pergunta, de fato:
“Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar?”
Mas, depois, continua:
“O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”
Fonte Católica:
https://padrepauloricardo.org/episodios/a-igreja-catolica-discrimina-os-homossexuais
Como essa notícia foi distorcida?
A mídia publicou o vídeo somente uma parte da fala do Santo Padre. A parte onde ele é misericordioso para com quem enfrenta o problema da homossexualidade, mas omitiu a opinião dele sobre o assunto, que é justamente a citação do Catecismo da Igreja Católica e do lobby.
Todas as notícias ainda tentam, de alguma forma, utilizar a frase e o título em questão no sentido de abertura do Santo Padre em apoiar a prática homossexual, o que não representa a verdade de modo nenhum.
O que o Papa Disse, no final das contas foi exatamente o que a Igreja prega, na íntegra:
“Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem, dizendo – esperem um pouco… como diz… -:
«Não se devem marginalizar estas pessoas por isso, devem ser integradas na sociedade».
O problema não é ter essa tendência, não; devemos ser irmãos, porque este é apenas um; mas se há mais outro, outro.
O problema é fazer lobby dessa tendência“
Lobby: “atividade de pressão de um grupo organizado (de interesse, de propaganda etc.) sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance”
Portanto, é possível perceber que, assim como a Igreja prega. Todas as pessoas devem ser acolhidas com verdadeiro amor, e compreendidas, porém aquilo que as afasta da santidade não deve ser estimulado de modo nenhum.
Fonte Original com o texto completo (Vaticano):
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/july/documents/papa-francesco_20130728_gmg-conferenza-stampa.html